15/6/2020 - PÉROLA DO OESTE -

Pérola do Oeste: palco de lutas pela terra



Pérola do Oeste, ou Pérola Doeste, é uma cidade localizada a 308 quilômetros de Campo Mourão. A área rural faz divisa com a Argentina. O município tem 6.761 habitantes, dos quais menos da metade (3.401) residem na cidade. Em economia é 263º entre os 399 municípios do Paraná. A taxa de escolarização de crianças de 6 a 14 anos é de 99 por cento. Apenas 37 por cento da cidade conta com rede de esgoto.




Pérola do Oeste é uma cidade cercada por morros. Em Guarapuava, tem uma empresa de transporte coletivo urbano com o nome Pérola do Oeste, mas não há relação histórica. A cidade tem uma emissora de rádio na frequencia AM.




A principal via da cidade é a Avenida Brasil, e tem 1 quilômetro e 700 metros. As demais ruas da área central são denominadas com nomes de estados. Grande parte das ruas e avenidas são pavimentadas com paralelepípedos. Uma curiosidade é que por estar a apenas 400 metros acima do mar, a cidade não sente muito os rigores do inverno.




Na área urbana, Pérola do Oeste tem cerca de 1.500 imóveis residenciais e 200 empresas nas áreas comercial e de prestação de serviços. No cadastro da prefeitura, 18 firmas são consideradas como indústrias. A cidade tem uma agência bancária privada.





O aniversário de Pérola do Oeste é comemorado no dia 27 de novembro. A festa em comemoração é realizada durante vários dias. Tem festival de música com artistas locais, shows nacionais, parque de diversões. No mesmo perído acontecem sorteios natalinos da Associação Comercial e a "Feira dos Negócios".




A cultura da soja ocupa 11 mil hectares. Em segundo lugar aparece o milho com 3.100 hectares. Com feijão são 450 hectares. Destaque também para a produção de frutas, verduras e legumes. O município tem um entreposto da Coagro Cooperativa Agroindustrial.




A Paróquia Sagrado Coração de Jesus pertence a Diocese de Francisco Beltrão. A um quilômetro da cidade tem a gruta de Nossa Senhora de Lurdes.




No começo dos anos 50, o povoado viveu lutas sangrentas por posses das terras. Em 1957 a luta dos colonos pelo que já era seu, de direito, culminou com a famosa "revoltas dos colonos", onde muitos deles foram mortos pelos jagunços da companhia CITLA, que à força queria regularizar as terras, querendo vendê-las aos que nela já estavam trabalhando. Até 1960 foi distrito de Capanema.





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